sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os Trapalhões



Sou da geração que cresceu assistindo Os Trapalhões, mas pensando bem os filmes, mais que os programas, não eram exatamente infantis. Na maioria das películas eles brigavam, bebiam, fumavam e comiam putas, sim putas, que sentava em seus colos, volta e meia Zacarias se apaixonava por uma delas.
Eles se envolviam em questões sociais fortes mostrando o sofrimento do semi-árido, ou a vida na Serra Pelada na época da febre do ouro. Tudo isso em meio a aventura, correria e eventualmente a Xuxa provocando ereções infantis ao quase mostrar os peitinhos.
Foi divertido ter tido contato com esse tipo de cinema na infância. Filmes despreocupados e com uma censura que quase inexistente. Isso nos mostrou um mundo sem preconceito racial ou sexual. Muito diferente do cinema infantil moralista e retrógrado que se faz nos dias de hoje.


                                                                                                        Allan Giovanni da Silva.



Brazilian Pie










Diretor Julio Bressane

Sou um incansável defensor do cinema nacional desde as chanchadas da década de 30 passando pelo genial cinema novo capitaneado pelo grande Glauber Rocha. A pornochanchadas dos anos 70 e os vastos pelos pubianos das atrizes que hoje são respeitais na novela das oito.  Aprecio até mesmo as comédias quase infantis dos Trapalhões, mas as coisas mudaram.
O cinema nacional imergiu no cinema comercial, caricato e descartável dos enlatados americanos. Veja bem, referências a Hollywood sempre existiram no cinema brasileiro, assim é também com os clássicos franceses, porém o cinema nacional passa por uma fase que não me anima a mover um músculo em direção à sala alguma.
Os efeitos são até legais e volta e meia rola uma piada que é moda, mas sinto a falta de um grande diretor novo, com idéias revolucionárias seria pedir muito um Anselmo Duarte? Um filme pra romper com paradigmas sociais e sobre-tudo culturais?
Espero honestamente que essa fase bobinha, das comédias sexuais encabeçada pela Globo saia de moda pra eu voltar aos cinema.











                                                                                                    Allan Giovanni da Silva.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Clube da Luta: Um Soco na Mente


Polêmico, controverso, viceral. Essas são algumas definições para esse novo clássico baseado no livro de mesmo nome de Chuck Palahniuk, o filme do diretor David Fincher já foi descrito como um soco na mente. É perturbador. Desde a maneira como vivem os personagens, sua forma de ver o mundo. A trilha sonora se desenvolve junto com os personagens.

A história é subdividida em três momentos. Quase como três filmes bem diferentes. Fincher não faz nada além de contar a história de um cara comum, que pega nojo de ser um cara comum e começa a criticar tudo que vê e começa a rever a própria vida e seus velhos conceitos de moral.

Edward Norton, o ator principal conhece então um cara muito diferente que o leva para conhecer um novo mundo e aí que o filme começa a ser foda. Tudo que conhecemos, nossas atitudes burguesas no século XXI é posto e xeque pela dupla. Tudo é feito em excesso, a violência é só mais um elemento explorado pela dupla, tudo para sentirem-se humanos, sim ainda somos humanos. 

Allan Giovanni da Silva.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os Franceses

Os Franceses são tão incríveis que mesmo com antiga rixa com os ingleses estes sempre copiaram as modas lançadas pelos que fazem biquinho. Desde o salto alto até a guilhotina. Desde o brioche até a revolução.
Foucault, Godard, Edith Piaf, Napoleão, Voltaire, Joana Darc, a lista é infinita.
Os eventos são tão fascinantes quanto as pessoas que os realizaram, a já citada Revolução Francesa exportada até para as Américas. Guerra dos Cem Anos, Maio de 68, os partisansa franceses que lutaram feito loucos na Segunda Guerra Mundial. Em 1895 os irmãos Lumière fizeram a exibição de cinema, a primeira da história.
A Estátua da Liberdade foi um presente dos franceses aos colegas maçons norte-americanos, Maçonaria esta que de certo modo foi criada na frança.
França que tem os melhores perfumes, os escritores mais depressivos, as putas mais famosas e os fumantes mais apaixonados, lindos museus, cemitérios, catacumbas e cafés.
Terra dos dedos dos arqueiros desaforados, das tetas de Madame de Montespan, da orelha de Van Gogh e da cabeça de Luis XVI.
França me soa como algo diferente, um país onde o tempo passa de outra  maneira, com hábitos estranhamente familiares, um país cuja cultura simplesmente entra e fica a vontade em qualquer lugar.
Tem problemas socias evidentes, mas como se fosse uma roupa íntima puída. É um lugar onde o sagrado e o profano andam de mãos dadas.

quinta-feira, 3 de maio de 2012



Hey Jude

Hey, Jude, don't make it bad
Take a sad song and make it better
Remember, to let her into your heart
Then you can start, to make it better


Hey, Jude, don't be afraid
You were made to go out and get her
The minute you let her under your skin
Then you begin to make it better


And anytime you feel the pain
Hey, Jude, refrain
Don't carry the world upon your shoulders


For well you know that it's a fool
Who plays it cool
By making his world a little colder
Na na na na na na na na


Hey, Jude, don't let me down
You have found her now go and get her
Remember (Hey Jude) to let her into your heart
Then you can start to make it better


So let it out and let it in
Hey, Jude, begin
You're waiting for someone to perform with
And don't you know that is just you?
Hey, Jude, you'll do
The movement you need is on your shoulder
Na na na na na na na na


Hey, Jude, don't make it bad
Take a sad song and make it better
Remember to let her under your skin
Then you'll begin to make it better (better, better, better,better, better, oh!)
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude


Ei Jude

Ei, Jude, não fique mal,
Escolha uma música triste e fique melhor.
Lembre-se de deixá-la entrar em seu coração,
Então você pode começar, a fazer melhorar (as coisas)


Ei, Jude, não tenha medo,
Você foi feito para sair e conquistar,
No minuto que você deixá-la entrar na sua pele,
Então você começará a fazer melhor .


E sempre que você sentir a dor,
Ei Jude, detenha-se,
Não carregue o mundo nos ombros.


Você bem sabe que é um tolo,
Que finge que está numa boa
Tornando seu mundo um pouco mais frio.
Na na na na na na na na..


Ei, Jude, não me decepcione,
Você encontrou, agora vá e conquiste,
Lembre-se (Ei Jude) de deixá-la entrar em seu coração,
Então você pode começar, a fazer melhorar (as coisas)


Então coloque prá fora e deixe entrar
Ei, Jude, comece,
Você está esperando por alguém com quem realizar as coisas.
E não sabe que é somente você?
Ei Jude, você consegue
O movimento que você precisa está nos seus ombros
Na na na na na na na na..


Ei, Jude, não fique mal,
Escolha uma música triste e fique melhor.
Lembre-se de deixá-la debaixo da sua pele,
Então você começará a fazer melhorar (Melhor, melhor, melhor, melhor, oh!)
Na, na na na na na, na na na, Ei Jude
Na, na na na na na, na na na, Ei Jude

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Por uma democracia laica!

Desde o “descobrimento” até 1889 o Brasil foi um país católico, com ligação íntima com a Igreja Católica Apostólica Romana enquanto instituição política. A partir da República, porém o cenário muda e o Brasil passa a ser um país laico, ou seja, sem nenhum repito, nenhum vínculo religioso.
O século XXI busca velhos valores morais que pareciam ter se pedido, mais que isso, a moda das igrejas evangélicas arrasta multidões, que compram Bíblias, CD’s, DVD’s, além da oferta e do dízimo que servem para financiar todo tipo de benefícios aos proprietários de grandes corporações religiosas, como se não bastasse o grande poder de dominação de massa através da televisão, rádio, internet. Essa nova pequena burguesia de paladinos da gravata e do milagre, busca agora o poder político.
Três senadores fazem parte da bancada evangélica e sessenta e três deputados, o PSC é o líder com o maior número de políticos. O grupo embora represente diferentes facções, por muitas vezes votam juntos. Costumam a se opor a questões que diz respeito a pesquisa de células tronco, homossexualidade, inclusive lei da homofobia. Tentam ainda tirar a legitimidade de outros grupos como as religiões afro-brasileiras.
Penso, caros amigos que se existe uma representatividade desde grupo, porque não se pode ter uma bancada, islâmica, católica, protestante, budista, etc? Temos um país multiétnico, que garante o livre culto a qualquer pessoa.
A bancada evangélica mais do que representar um determinado setor que tem fortes tendências a corrupção, é por si só uma violência contra a ideia de democracia.

Allan Giovanni da Silva.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O CORVO




      (de Edgar Allan Poe) 
       
    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

    É só isto, e nada mais." Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
    Mas sem nome aqui jamais! Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
    É só isto, e nada mais". E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
    Noite, noite e nada mais. A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
    Isso só e nada mais. Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
    "É o vento, e nada mais." Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
    Foi, pousou, e nada mais. E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
    Disse o corvo, "Nunca mais". Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
    Com o nome "Nunca mais". Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
    Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
    Disse o corvo, "Nunca mais". A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
    Era este "Nunca mais". Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
    Com aquele "Nunca mais". Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
    Reclinar-se-á nunca mais! Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
    Disse o corvo, "Nunca mais". "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
    Disse o corvo, "Nunca mais". "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
    Disse o corvo, "Nunca mais". "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
    Disse o corvo, "Nunca mais". E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
    Libertar-se-á... nunca mais! 

    Tradução: Fernando Pessoa

terça-feira, 20 de março de 2012

Os novos dramas de guerra




Já falei nesse espaço sobre as principais críticas que o cinema fez sobre a guerra do Vietnã. Vejo agora uma nova safra de roteiristas e diretores fazendo Críticas imediatas ao que tem se passado, sobretudo no Oriente Médio. Destacarei aqui apenas três filmes americanos, o primeiro e mais badalado do ano passado foi Guerra ao Terror da diretora estadunidense Kathryn Ann Bigelw, que por esta película também roubou o Oscar de seu ex-marido e diretor de Avatar James Cameron.
O trabalho muito bem executado do roterista Mark Boal que foi correspondente de guerra no Iraque e da direção muito competente da moça, mostra o dia a dia de mlitares que dessarmam bombas no Iraque e como essa rotina afeta o lado psicológico desses militares. Um dos soldados acaba se tornando viciado em adrenalina.
O segundo filme que chamo a atenção é o Zona Verde, o ator Matt Damon vive o subtenente Roy Miller, que é encarregado de encontrar as mundialmente famosas armar de destruição em massa de de Saddam Houssem, é evidente que não as encontra e por conta própia começa a investigar a CIA e os interessados em fingir que tal material existe. É uma obra corajosa do diretor  Paul Greengrass que põe o dedo na ferida mostrando torturas e corrupção por parte de autoridades americanas. Este também foi lançado em 2010.
Por fim e talvez o mais intrincando de todos é O Reino; Dirigido por Peter Berg, esse mostra uma vila de trabalhadores norte americanos na Arábia Saudita, depois de dois ataques terroristas, uma equipe do FBI é enviada ao local para investigar o atentado. Esta obra é muito mais viceral que as anteriores, tem um forte caráter emocional o personagens estão sentimentalmente envolvidos nos fatos. Jamie Foxx . Agente Ronald Fleury lidera a equipe que conta com mais três agentes e dois policiais sauditas, a relação cultural entre eles é muito conturbada e podemos perceber que não só durante a investigação mas desde o começo do século XX a presença dos EUA parece incomodar os saudidas isso é mostrado a todo momento neste filme. As cenas de ação são muito vicerais, destaque para uma protagonizada por Jennifer Garner, Agente Janet Mayes uma investigadora mulher no meio de vários homens árabes.
Penso que tais filmes não servem para nos fazer entender o Oriente Médio, nem a cultura árabe, mas pelo menos nos mostra que toda essa política econômica do ocidente, se é que podemos assim chamar de nada beneficia ou agrada os habitantes daquela região. Os EUA começam o século XXI da mesma maneira que comçou o XX, tentando obter lucro através do sangue de inocentes.

Allan Giovanni da Silva.




quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Redes sociais e movimentos sociais








sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Motivos pelo quais odeio tanto o BBB

Primeiro; os microcéfalos escolhidos pra participar da atração são os mais ignóbeis que a Rede Globo poderia selecionar. Irrita-me profundamente saber que todas as coisas que se passam no programa são discutidas aqui fora como se fosse vital para o nosso país. 
Corpos esculturais exibem-se em roupas mínimas e se esfregam diante dos olhos de milhões de crianças Brasil a fora. Seres humanos se humilhando e se apunhalando pelas costas pondo e xeque sua honra por dinheiro e fama.
Os Participantes desse formato de programa são postos como heróis e paladinos da justiça, da amizade e do amor. Nada mais vil é possível observar em canto algum.
Não quero aqui fazer papel de Prates até porque abomino tal indivíduo, nem mesmo fazer um discurso em defesa da moral. Creio, porém que estamos vivendo um período de importantes transformações históricas e assim como o mito da caverna a maioria das pessoas não percebe, pois estão fascinados com os ratos musculosos e as ratas de biquíni do doce mundo dos BBB’s.

Allan Giovanni da Silva.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes: entre a literatura e o cinema





















Ao ver a nova aventura cinematográfica de um dos mais clássicos personagens da literatura inglesa, percebo um oceano de diferenças com os livros e até mesmo com os filmes antigos.
Isso que podemos até chamar de disparidade se dá por conta da diferença do público, os leitores de Doyle não são necessariamente os mesmos do diretor Guy Ritchie, conhecido por filmes explosivos e diálogos inteligentes.
O Sherlock Holmes da literatura é um sujeito austero, já o do cinema, mas parece um astro de rock, com os cabelos bagunçados e roupas amarrotadas. Poderíamos dizer
Que o Sherlock da nova geração não é nem mesmo inglês no seu modo de agir.
É personagem físico, mas que não deixa de usar sua inteligência superior para revolver os casos. Professor James Moriarty a antítese de Holmes é o mais clássico de seus inimigos e se utiliza dos mesmos modos de pensar que o detetive. Ele continua com seu inseparável cachimbo, ainda toca violino para se inspirar, luta boxe e joga xadrez como ninguém e Watson relutante seguem ao seu lado em toda parte.
Ele não mais tão alto e nem mais tão cavalheiro, mas continua encantando. Sou fã incondicional do personagem seja nos livros, nos filmes antigos ou no novo e revigorado Sherlock de Robert Downey Jr.
O mais importante é apresentar personagens tão fascinante a uma nova geração de leitores e cinéfilos.

Allan Giovanni da Silva.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Porque U2 é tão foda


Em minha opinião essa é a melhor banda de rock em atividade, por vários motivos.
Os caras encontraram uma sonoridade própria, sempre se renovam, são músicos brilhantes, existe uma integração rara no quarteto.
As letras tratam desde temas básicos como o amor, até questões mais intrincadas como política. Fora dos palcos a banda usa sua influência do jeito que pode para lutar por nobres causa como a fome na África, AIDS entre outras moléstias humanas.
U2 circula com inteligência entre importantes figuras do cenário político mundial. Os caras são amigos do Lula.
Bono Vox apesar de ser um cantor de Rock tem uma voz agradável que pode ser ouvida por horas a fio. Seus clipes são bem produzidos e as mensagens são transmitidas com clareza. Concordo com Bono quando disse que Beatles são a melhor banda de todos os tempos, e U2 na minha lista fica em segundo lugar.


Allan Giovanni da Silva.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quando eu for velho


Hoje vi um post no facebook onde perguntava que tipo de velho você será, então resolvi fazer o exercício de pensar num possível futuro distante.
Serei certamente um velho de cabelos brancos, várias tatuagens e fino gosto para bebidas baratas.
Vejo-me como velho que leu muito livros, mas não se lembra de nenhum, que ri das próprias desgraças. Magro, pobre e certamente mais feio que nos dias atuais. Mais tatuado, falando mais palavrão, sabendo jogar xadrez muito melhor que hoje.
Um velho rabugento, que pragueja contras as crianças que brincam, contra o calor e contra o governo, um comunista dos mais chatos.
Um idoso que certamente odiará o cinema e principalmente a música. Senhor inconformado apoiado na bengala que nada tem além fúria nos olhos e um monte de histórias pra contar.


Allan Giovanni da Silva.