Esse filme irá agradar fãs dos clássicos de faroeste, fãs de
Tarantino, fãs de boa música e fãs de sangue, brutalidade e violência de modo
geral.
As coisas incomuns são comuns nos filmes de Tarantino então
sabemos que de uma cena bem humorada pode-se cortar para a violência nua e
crua. Coisas que num primeiro momento não fazem sentido algum irão se amarrar
ao fim quando a história se completa. Na minha visão Quentin Tarantino faz tudo
certo, direção, produção, todo o conjunto técnico trabalha em harmonia. Vibrei
com a canção clássica de Ennio Morricone estilizada, Django caminha ao som de hip-hop. Christoph Waltz rouba a cena
com uma interpretação igualmente genial a que recebeu o Oscar por Bastardos
Inglórios como Coronel Landa. O gestual e o sorriso grande o tornam simpático
como um tio brincalhão.
Esta obra não fica devendo nada aos clássicos westerns spaghetti da década de 60.
Recomendo aos caros leitores Django livre, um filme para
lavar a alma.
Allan Giovanni da Silva.