terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dez filmes que você precisa ver


Às vezes as pessoas me perguntam quais são os melhores filmes, como se eu fosse um guru do cinema ou coisa assim. Na verdade conheço um pouquinho de cinema porque passei metade dos anos 80 e todos os anos 90 em frente à TV.
Depois de grande, já na era do DVD aprimorei meu gosto pela sétima arte e claro aprendi muito com meu velho mestre seu Holetz e continuo aprendendo. Bom atendendo aos pedidos, segue na minha modesta opinião os dez melhores filmes que vi até o presente dia. A lista pode mudar, mas hoje é esta.

Forrest Gump; O Contador de histórias de Robert Zemeckis

Cidadão Kane de Orson Welles

O pagador de promessas de Anselmo Duarte

Apocalypse Now de Francis Ford Coppola

Laranja Mecânica de Stanley Kubrick

O bebê de Rosemary de Roman Polanski

Psicose de Alfred Hitchcock

O Clube da Luta de David Fincher

O que é isso companheiro? De Bruno Barreto

O Encouraçado Potenkim de Sergei Eisenstein

Forrest Gump está na lista porque acho que é um filme desenhado, lindamente desenhado. Cidadão Kane coloquei pela genialidade e ousadia de Orson Welles em 1941. O Pagador de Promessas está em minha lista representando dois segmentos; os filmes revolucionários feitos no Brasil na época da ditadura militar e também por ser um registro do Brasil que não sabia para onde estava indo.
Apocalypse Now além de ser um filme lindo em termos de fotografia foi uma loucura pra rodar, ninguém se entendia, o resultado foi perfeito com grandes atuações e uma direção impecável de Coppola, foi a primeira grande crítica à Guerra Vietnã, criando um novo jeito de se fazer cinema.
Laranja Mecânica, eu considero uma cusparada na cara da sociedade americana cristã dos anos 60, película inigualável.
O Bebê de Rosemary, é fascinante por causar medo com pouca coisa e é considerado por Zé do Caixão como o melhor filme de terror de todos os tempos, é de arrepiar, Mia Farrow nunca voltou a atuar tão bem. Psicose; Hitchcock nunca fez um filme se quer que fosse ruim e este é o melhor, com a trilha e o assassinato no chuveiro eternizou Norman Bates como um grande personagem de suspense e ainda por cima é em preto e branco.
Clube da luta é um filme que te deixa com nojo de sua vida da sociedade e dá vontade de sair na rua dando porrada em todo mundo depois de ver. Quando achava que não era mais possível revolucionar o cinema eis que surge este filme.
O que é isso companheiro? Um filme humano, revolucionário e verdadeiro, uma obra-prima que não se via há muito no cinema nacional. Finalmente o Encouraçado Potenkim, um filme russo de 1925, preto e branco claro, e mudo, mas viceral, com um elenco gigantesco e pronto pra luta. Um filme que enfeitiça!
É evidente que me lembrei de mais uns dez enquanto escrevia esta lista, mas por hoje é só esta. Obrigado e até outra vez.

Bob e a Filosofia


Dos muitos bons desenhos que tínhamos nos anos 90, um deles me voltou à memória, O Fantástico Mundo de Bob, que mostra um garoto baixinho e de cabeça grande, que vive em parte num mundo paralelo, (me identifico com ele).
As situações do cotidiano se tornam aventuras incríveis na mente fértil de Bob, seu herói de brinquedo ganha vida e seu cão sempre o acompanha.
Vejo muita importância em Bob, porque é um personagem que se desliga completamente do mundo tangível e desafia as questões da materialidade, fugindo do seu irmão mais velho.
Agradeço à Bob por me apresentar um mundo paralelo. Ah! Platão também fez isso.





Allan Giovanni da Silva.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010


Você e eu somos tão à flor da pele, somos tão cheios de opinião, de verdade, o que acaba nos sendo um tempeiro. Acho perfeito ter ao meu lado uma pessoa tão visceral quanto eu, com uma personalidade tão definida, uma mulher tão decidida e inteligente. Não nos vejo, porém como antíteses, não, creio que nos campletemos.
Acho você linda esperta e sofisticada, enquanto que eu... Deixa pra lá.
Adoro te ter, e gosto até mesmo mais de mim quando estou contigo Mesmo não acreditando em felicidade tudo que fazemos juntos se transformam em momentos felizes, até cemitérios e cultos de doidos.
Encontrei alguém de quem saboreio a companhia e amo mais a cada momento.
Allan Giovanni da Silva.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cômico ou trágico?

Cada ano eleitoral a coisa é a mesma, os políticos aparecem na televisão com a maior cara de pau pedindo o seu voto. Com as velhas desculpas de sempre:
-Vou trabalha pela educação, pelo trabalhador, pelo estudante, pela família, pelos cristãos e esse ano a coisa não é diferente. Tem até gente prometendo lutar pelos direitos dos condôminos o que acho um pouco vago e um tanto elitista.
O maior destaque deste texto, porém, são os candidatos que são na falta de uma palavra mais apropriada, bizarros, bem, vamos a eles, Netinho de Paula pelo PC do B, quando ele se tornou comunista eu não sei. Outra, a mulher Pêra na verdade não conheço nada da plataforma da candidata então não farei comentário nenhum, até mesmo porque minha namorada lê o blog (beijo amor).
Ronaldo Esper, sim o nacionalmente conhecido estilista que roubou dois vasos em um cemitério de São Paulo, como pode um ladrão conhecido querer ocupar um cargo público? (Até vaso o cara rouba).
Maguila, sempre notável em seus discursos eloqüentes. O melhor eu deixei para o fim claro, do fundo do poço da política brasileira existe um porão e lá está ele: Tiririca e seu slogan:
- Vote em mim “pusque” pior não pode ficar!
Acabou aqui

Allan Giovanni da Silva.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

“Exército de um homem só!”

Quando era mais novinho eu sempre escutava aquele papo dos mais velhos que sempre praguejavam contra a música de hoje em dia. Porém nunca imaginei que um dia estaria eu fazendo este papel e pior, ainda nem sou velho como eles.
Hoje me revolto não só com o momento sócio-político-educacional pelo que passamos, mas também pelo musical. Digo, nos anos sessenta tínhamos a ditadura, mas tínhamos também a Tropicália, nos anos oitenta tinha a repressão dos mais velhos, mas, tínhamos a Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs e Pára-lamas do sucesso. Hoje esses coitados estão mortos ou velhos, porém fizeram sua parte.
Agora não vivemos oprimidos por nada a não ser o nada, esse sim nos oprime diariamente, não ter pelo que lutar.
Em períodos de trevas, as bandas costumavam liderar os jovens, levá-los para rebeldia. Mas hoje, pelo que nossos jovens devem se revoltar?
Ah! Nesse mesmo instante passa um montão de coisas pela minha cabeça, mas, acho que estou meio velho pra ser entusiasta de revoluções.
Uma vez ouvi dizer que cada geração tem os líderes que merece.
Bom, caro leitor, caso seja essa dura verdade, não quero ser liderado por nenhum desses que estão aí, e você pode ficar com eles, porque eu vou me liderar sozinho.

Obrigado e até outra vez!
Allan Giovanni da Silva.