sábado, 30 de abril de 2011



Pare o mundo que eu quero descer

que eu não agüento maisEscovar os dentes com a boca cheia de fumaça...Você acha graçaPorque se esquece que nasceu numa época cheia de conflitosEntre raças...Pare o mundo que eu quero descer que eu não agüento mais tirar fotografia prá arrumar meus documentos...É carteira disso, daquilo que até já amareloum inha certidão de nascimento E ainda por cima...Tem que pagar prá nascer tem que pagar prá viver tem que pagar prá morrer...

(2x)Pare o mundo que eu quero descer que eu não agüento maisEsperar a hora de usar meu título de eleitorEmborolado...E ver no rosto das pessoasA mesma expressão de ascensorista de elevador mal remunerado...Pare o mundo que eu quero descer que eu não agüento maiso uvir falar na crise da gasolina que já vai aumentar outra vez...E pensar que a poluição contaminou até as lágrimase eu não consigo mais chorar e ainda por cima...Tem que pagar prá nascer tem que pagar prá viver tem que pagar prá morrer...(2x)

Tá tudo erradoOh! Oh! Tá tudo errado desorientado segue o mundo e eu não posso mais ficar parado...Oh! Oh!Tá tudo erradoOh! Oh!Tá tudo errado eu só quero ter você comigo e mandar o resto pro diabo...Tá tudo erradoOh! Oh!Tá tudo errado desorientado segue o mundo e eu não posso mais ficar parado...Oh! Oh!Tá tudo errado.Oh! Oh!Tá tudo errado. Eu só quero ter você comigoE mandar o resto pro diabo...Tá tudo erradoOh! Oh!Tá tudo errado!Olha aí! tá vendo?Tudo errado!Tudo errado!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

As Idades


Não gosto de fazer aniversário, mas é um mal necessário, por de trás dos anos está a experiência, de muitas vezes ter quebrado a cara.
A cada ano que se soma, nos distancia da incoerência e nos aproxima um milímetro da sabedoria.
A vida ainda que não longa deve ser experimentada, nós mesmos devemos ser experimentados. Creio que a velhice traz a sabedoria, mas ela deve ser praticada a todo o momento.
Entre a vitalidade da infância e discernimento na maturidade existe uma vida de momentos que devem ser dedicados a vivência. Não viva por um emprego, ou por um bom carro. Viva por prazer, para melhorar o seu entorno, viva para ser relevante.

Allan Giovanni da Silva.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Psicóticos


Depois de uma semana resolvi escrever sobre o Massacre de Realengo. Meu texto não pretende unicamente vociferar contra o assassino. Penso que de certo modo ele também é vítima, de um sistema educacional que exclui, de uma adolescência massacrada por “bullying”, chacotas, apelidos. Creio ainda que não sejam apenas estes seus motivos, devem existir obviamente problemas pessoais nesse sujeito que o fizeram agir desta maneira. Estes problemas citados acima, porém, são comuns aos dois jovens que agiram de maneira semelhante em Columbine. A grande mídia impõe estereótipos, padrões e se você é uma adolescente considerada gorda, ou um menino baixo, ou negro, não importa você também pode se tornar vítima desta máquina de padronização. Algumas pessoas têm personalidade para superar e virar o jogo, outras não. Infelizmente não acho que o atirador do Rio de Janeiro, seja o último no Brasil, acho que todos os dias, em todos os rincões de nosso país novos atiradores estão sendo encasulados para um dia saírem atentando contra a vida de pessoas que diretamente não participaram da sua formação assassina. Precisamos urgentemente mudar a forma como educamos nossas crianças caso contrário teremos muitos massacre Brasil afora.


Allan Giovanni da Silva.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vai com Fé, irmão!

Existem milhares de livros que desmentem as bobagens inventadas na Bíblia. Entretanto ela continua sendo o livro mais vendido do mundo. O motivo é que foi escrita por inspiração divina, tudo bem, não desejo entrar na questão do sagrado,mas desejo deixar um recado para aqueles que nada lêem além da Bíblia: continuem devorando as escrituras, não leiam sob nenhuma circunstância, Nietzsche, Marx ou Darwin. Caso você ceder a tentação, por certo sua fé se abalará e você corre o risco de parar de pagar o dízimo, aposentar sua gravata e até quem sabe (olha que coisa terrível) pensar com a própria cabeça. Uma crise de fé poderia pôr em xeque as grandes corporações religiosas causando uma crise do mercado, algo que não queremos. Então como incentivo, eu começo: “No princípio, Deus criou os céus e a Terra...”

Allan Giovanni da Silva.

Religião: poder, medo e submissão


Por que tantas pessoas praticam religião nos dias de hoje se a ciência pode explicar todos os fenômenos com a maior facilidade?

Bom a resposta é muito simples: desde a Idade Média o que faz com que as pessoas, ou pelo menos a maioria delas ande na linha é o medo. Medo do Inferno. Apesar dos demônios e entidades malignas de toda sorte terem se tornado mais tímidas depois da invenção e da popularização da luz elétrica. Eles continuam atormentando a vida de quem acha que tais seres são reais.

Aproveitadores de toda ordem usam até hoje explicações que trazem o medo como lema para ganhar dinheiro.

Pois bem, temos o maior motivo pelo qual as pessoas vão a igrejas, o outro é para sentir-se parte de algum grupo. Para ver como o outro se comporta e para mostrar-se como um cidadão de bem.

As igrejas por outro lado lutam até mesmo entre si, para poder acumular sobretudo dinheiro, depois poder de todos os tipos. Se você é um sacerdote em cima de um palco ou altar, pode ter certeza que se você mandá-los pular em um pé só certamente o farão.

O século XXI veio com a mesma proposta que o XX, que a religião está por um fio. Na verdade ela já esteve muito mais enfraquecida do que está hoje. Ela ganha dia após dia mais seguidores, mais poder, mais dinheiro. A alienação caminha a passos largos.

Allan Giovanni da Silva.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Cantando de Verdade!


Hoje nós vemos um monte de cantores milionários, fazendo sucesso, com as meninas, vendendo roupas, mochilas, tudo que você puder imaginar. Não citarei nomes, pois não é necessário. Mas a indústria Pop ferrou há muito tempo com a música enquanto arte. Porém caro leito nem sempre foi assim. Já existiram cantores, atores, pintores e escritores que faziam por amor. Não que estes inexistam hoje, eles existem, mas é um pequeno grupo, que nem se quer é reconhecido. Destaco neste texto dois cantores franceses, falo deles, Jacques Brel e Edith Piaf, por que costumavam se emocionar durante a música, muitas vezes até chorando. O cantor era alguém que interpretava a canção. Ganhava pouco dinheiro, não ficava muito famoso. Mas fazia da música algo que marcava as pessoas. É possível sentir através dos gestos da voz e do olhar, que as vivências ali cantadas, são pertencentes aos cantores. Não morra sem ouvir pelo menos uma vez Jacques Brel e Edith Piaf!


Allan Giovanni da Silva.