domingo, 30 de maio de 2010

Soprando No Vento

Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?
Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar,
Antes que ela possa dormir na areia?
Sim e quantas vezes precisará balas de canhão voar,
Até serem para sempre abandonadas?
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento


Sim e quantos anos pode existir uma montanha
Antes que ela seja lavada pelo mar?
Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir,
Até que sejam permitidas a serem livres?
Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça,
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento


Sim e quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Sim e quantas orelhas precisará ter um homem,
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorar?
Sim e quantas mortes ele causará até ele saber
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento

Bob Dylan

terça-feira, 18 de maio de 2010

História, aventura e brincadeiras de criança


Pensando nas loucuras que gosto de fazer quando não estou trabalhando, estudando ou namorando, é uma boa e revigorante aventura, subir o velho Spitzkopf e passar uma ou duas noites no inverno desfrutando da liberdade que a montanha nos oferece, ou o Morro do Baú, que de outra maneira também oferece seus desafios que testam suas habilidades, tem ainda as antigas Minas de Prata na Nova Rússia, onde você pode encontrar sapos, cobras e muitos, muitos morcegos.
Na mais tenra infância minha mente era habitada por aventuras incríveis, tesouro, e donzelas em perigo. Desde muito pequeno gostava das aventuras do arqueólogo Indiana Jones. Mais tarde aventureiros da vida real passaram a me encantar como o coronel Irlandês John H. Patterson, mais conhecido como Patterson Matador de leões que matou dois leões responsáveis por matar 135 trabalhadores na África em 1898. O também oficial britânico da marinha, Ernest Henry Shackleton que explorou a Antártida em 1902. Ainda o Arqueólogo britânico Howard Carter que descobriu a múmia de Tutankhamon, mas o mais enblemático e inspirador de todos certamente foi o último grande explorador, coronel Pearcy Harrison Fawcett, desaparecido na Floresta Amazônica em 1925 buscando uma cidade perdida. Mas não posso esquecer óbviamente do Marechal Cândido Rondon, um homem muito corajoso, um militar incrível, um brasileiro que deve ser considerado um herói, uma pessoas de grande sensibilidade.
Esses e outros homens me dizem através de seus livros e diários que nós seres humanos dotados de razão, donos de grande problemas burocráticos do dia-a-dia somos também animais. Não nascemos em escritórios e não fomos feitos para passar a vida diante de um munitor de computador. Quando resolvemos sair de nossa zona de conforto, estamos dizendo à nós mesmos que somos capazes de vencer limites criados pela natureza e dessa forma saborear belas dádivas , que nos são dadas diariamente e de graça, como um pôr do sol, ou o desabrochar de um flor.
Certa vez um velho aventureiro me disse:
“- Pelo menos uma vez por ano veja o sol nascer.”

Allan Giovanni da Silva