terça-feira, 18 de maio de 2010

História, aventura e brincadeiras de criança


Pensando nas loucuras que gosto de fazer quando não estou trabalhando, estudando ou namorando, é uma boa e revigorante aventura, subir o velho Spitzkopf e passar uma ou duas noites no inverno desfrutando da liberdade que a montanha nos oferece, ou o Morro do Baú, que de outra maneira também oferece seus desafios que testam suas habilidades, tem ainda as antigas Minas de Prata na Nova Rússia, onde você pode encontrar sapos, cobras e muitos, muitos morcegos.
Na mais tenra infância minha mente era habitada por aventuras incríveis, tesouro, e donzelas em perigo. Desde muito pequeno gostava das aventuras do arqueólogo Indiana Jones. Mais tarde aventureiros da vida real passaram a me encantar como o coronel Irlandês John H. Patterson, mais conhecido como Patterson Matador de leões que matou dois leões responsáveis por matar 135 trabalhadores na África em 1898. O também oficial britânico da marinha, Ernest Henry Shackleton que explorou a Antártida em 1902. Ainda o Arqueólogo britânico Howard Carter que descobriu a múmia de Tutankhamon, mas o mais enblemático e inspirador de todos certamente foi o último grande explorador, coronel Pearcy Harrison Fawcett, desaparecido na Floresta Amazônica em 1925 buscando uma cidade perdida. Mas não posso esquecer óbviamente do Marechal Cândido Rondon, um homem muito corajoso, um militar incrível, um brasileiro que deve ser considerado um herói, uma pessoas de grande sensibilidade.
Esses e outros homens me dizem através de seus livros e diários que nós seres humanos dotados de razão, donos de grande problemas burocráticos do dia-a-dia somos também animais. Não nascemos em escritórios e não fomos feitos para passar a vida diante de um munitor de computador. Quando resolvemos sair de nossa zona de conforto, estamos dizendo à nós mesmos que somos capazes de vencer limites criados pela natureza e dessa forma saborear belas dádivas , que nos são dadas diariamente e de graça, como um pôr do sol, ou o desabrochar de um flor.
Certa vez um velho aventureiro me disse:
“- Pelo menos uma vez por ano veja o sol nascer.”

Allan Giovanni da Silva

Um comentário:

  1. Na eu insignificante ser, este tipo de prazer só se manifesta se envolver as boas e velhas hierarquia e disciplina, além de uma missão especial da qual eu nunca sei para que serve.

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