segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cada dia mais amargo!



Não tenho saco pra religião, nem pra TV, ou visita de parentes que fingem interesse.
Agora falo na cara se fazer algo que me desagrade.
Não finjo interesse, não peço desculpas, não acho graça de quase nada. Não estou a trás de amigo, não são politicamente correto. Tenho nojo de um monte de coisas. Não suporto mais um monte de gente, não tenho mais ido em festas nem cumprimentado pessoas, nem sendo cortes, sorridente nunca foi. Começo a colecionar inimigos. Que venham.


Allan Giovanni da Silva.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

The Sounds Of Silence



The Sounds Of Silence Simon & Garfunkel
Composição: Paul Simon


Hello darkness, my old friend,

I've come to talk with you again,

Because a vision softly creeping,

Left its seeds while

I was sleeping,

And the vision that was planted in my brain

Still remainsWithin the sound of silence.In restless dreams I walked alone

Narrow streets of cobblestone,

'Neath the halo of a street lamp,

I turned my collar to the cold and damp

When my eyes were stabbed by the flash of a neon light

That split the night

And touched the sound of silence.

And in the naked light I saw

Ten thousand people, maybe more.

People talking without speaking,

People hearing without listening,

People writing songs that voices never share

And no one daredDisturb the sound of silence.

"Fools" said I,

"You do not know

Silence like a cancer grows.

Hear my words that I might teach you,

Take my arms that I might reach you.

"But my words like silent raindrops fell,

And echoedIn the wells of silence

And the people bowed and prayed

To the neon god they made

.And the sign flashed out its warning,

In the words that it was forming.And the sign said,

"The words of the prophets are written on the subway walls

And tenement halls."And whisper'd in the sounds of silence.

O Som do Silêncio Simon & Garfunkel
Composição: Paul Simon


Olá escuridão, minha velha amiga

Eu vim para conversar com você novamente

Por causa de uma visão que se aproxima suavemente

Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo

E a visão que foi plantada em minha mente

Ainda permanece

Dentro do som do silêncio

Em sonhos sem descanso eu caminhei só

Em ruas estreitas de paralelepípedosSob a áurea de uma lamparina da rua

Virei minha gola para o frio e a umidade

Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flash de uma luz de neon

Que rachou a noiteE tocou o som do silêncioE na luz nua eu enxerguei

Dez mil pessoas talvez mais

Pessoas conversando sem estar falando

Pessoas ouvindo sem estar escutando

Pessoas escrevendo canções que vozes jamais compartilham

E ninguém ousouPerturbar o som do silêncio"Tolos," digo eu, "vocês não sabem

O silêncio é como um câncer que cresce

Ouçam as palavras que eu posso lhes ensinar

Tomem meus braços que eu posso lhes estender "Mas minhas palavras como silenciosas gotas de chuva caem

E ecoaram

Nos poços do silêncio

E as pessoas se reverenciaram e rezaram

Para o Deus de neon que elas criaram

E um sinal faiscou o seu aviso

Nas palavras que estavam se formandoE o sinal disse: "As palavras dos profetas estão escritas nas paredes do metrô

E nas salas dos cortiços

Tradução: Guilherme O'Hara

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pouca estatura


Às vezes me acusam de ser baixo e miúdo, não é uma acusação completamente sem fundamento, porém, não justifica coisa alguma. Na verdade penso que as pessoas terão por você o respeito que você impor, mesmo que de início pense: - “Vou apavorar esse baixinho.” Mas não sou exceção a regra quando o assunto é ser bravo e incisivo. Tamanho não é garantia de respeito.
Acho que ser grande é até mesmo um desperdício de espaço, brincadeiras a parte, ser baixo faz você precisar ter mais personalidade, falar mais alto ser mais incisivo, caso contrário ninguém nem vai ver você, no máximo uma velhinha virá apertar as suas bochechas e dizer: - “que criança mais fofinha”. Sim, se o baixinho não criar mecanismo de defesa ele será sempre ou saco de pancada de quem é grande ou o fofinho. Diga a Átila, o Huno que ele é uma gracinha, ou tente bater em Mike Tyson,. Van Damme, sim aquele fodão dos filmes de porrada, ele é muito baixo. Luis Carlos Prestes, nanico, Shoto o mestre que inventou um segmento do Karatê era assim conhecido por ser baixo shoto = pequeno, Chaplin era pequeno, Romário, Nelson Ned, tudo bem, agora apelei um pouco. Não poderia deixar de mencionar o baixinho que representa a classe, o tampinha mais valentão de todos os tempos que infrentou a Inglaterra, Rússia e quem mais quisesse, Napoleão, pouco tamanho e muita valentia, um baixinho muito abusado.
Enfim como diz Nelson Motta: “os melhores perfumes e os piores venenos ainda estão nos menores frascos.”

Allan Giovanni da Silva.

sábado, 3 de setembro de 2011

Eu na balada


A noite de todas as médias e grandes cidades é repleta de festas, baladas e curtição, ontem acabei sendo arrastado para a Rivage, “festa estranha com gente esquisita.”
Quando tinha 15 anos só rezava pra fazer 16 logo e puder entrar, na época ainda nem chamavam de balada. Aquela noite faria de mim finalmente um adulto, um cara que perambularia pelas festas regadas a mulheres, bebidas e luzes estroboscópicas, mas como eu não era o Ronaldinho, nada disso aconteceu. O que presenciei, na verdade foi algo tão vazio, sem graça que me fez repensar vários conceitos sobre as pessoas. Cadelinhas de boate e Malhadinhos de camisa apertada tomavam conta do lugar. Parecia que existia uma linha de montagem de adolescentes fúteis em um galpão ali perto. Papo furado e sorrisos forçados eram o tema da festa. Fiquei ali olhando perplexo, sem puder beber, não tinha carro e nenhuma gatinha queria falar comigo, aquele definitivamente não era o meu lugar.
Acabei sendo arrastado para lá mais algumas vezes nos anos que se seguiram. Mas a seis não entrava em tal lugar, até ontem.
11 anos depois algumas coisas mudaram, ao invés de apenas dance, também tinha sertanejo universitário. O público me pareceu mais velho, quem sabe os jovens sebosos de outrora se tornam os adultos acéfalos que continuam lotando o lugar.
Em resumo lhes digo que de fato não gosto de balada, acho algo pobre, e até irritante, a música é ruim, quase arrumei briga, me olhavam como se fosse um E.T. e o chão era colento. Sou chato, sem graça, mas principalmente tenho bom gosto, desculpa Teddy Texas, mas prefiro o Johnny Cash.

Allan Giovanni da Silva.