domingo, 27 de novembro de 2011

O Poeta Está Vivo




Baby, compra o jornal


E vem ver o sol


Ele continua a brilhar


Apesar de tanta barbaridade...
Baby escuta o galo cantar


A aurora dos nossos tempos


Não é hora de chorar


Amanheceu o pensamento...
O poeta está vivo


Com seus moinhos de vento


A impulsionar


A grande roda da história...
Mas quem tem coragem de ouvir


Amanheceu o pensamento


Que vai mudar o mundo


Com seus moinhos de vento...
Se você não pode ser forte


Seja pelo menos humana


Quando o papa e seu rebanho chegar


Não tenha pena...
Todo mundo é parecido


Quando sente dor


Mas nú e só ao meio dia


Só quem está pronto pro amor...
O poeta não morreu

Foi ao inferno e voltou


Conheceu os jardins do Éden


E nos contou...
Mas quem tem coragem de ouvir


Amanheceu o pensamento


Que vai mudar o mundo


Com seus moinhos de vento...(2x)
Ahannn ahannn ahannn!
O poeta não morreu


Foi ao inferno e voltou


Conheceu os jardins do Éden


E nos contou...
Mas quem tem coragem de ouvir


Amanheceu o pensamento


Que vai mudar o mundo


Com seus moinhos de vento...(2x)
Ahannn ahannn ahannn!




Frejat

sábado, 12 de novembro de 2011

A borboleta e o escrevinhador



A borboleta vive em forma de lava num casulo por muito tempo, sai dele linda e forte, mas por uma brincadeira sem graça do destino vive apenas um dia. Agora lhe pergunto, confidente; não seria melhor que ela permanecesse em seu invólucro? Ou uma vida livre e digna ainda que breve?
Lamento, mas não tenho resposta pra isso. As pessoas fazem coisas ruins a si mesmas, bem, por que as fazem? Por que fazer mal a si mesmo, por quê? Por quê?
Desculpe o niilismo em excesso mas não pude evitar. Acho que as pessoas gostam da dor e até a procuram. Admito que muitas vezes ela purificadora, você se sente vivo e se redime, como um penitente que de joelhos paga seus pecados.
A borboleta vive limitada em seu casulo e luta bravamente para sair dele mesmo sabendo que sua vida será curta. No entanto enquanto voa com suas belas asas multicoloridas ela faz o que bem entende. Eu assim como ela, a borboleta, sei que vou morrer e me obrigo a viver, pelo menos por enquanto. Entre o ventre o caixão a um tempo, onde faço coisas, coisas justas e injustas, coisas belas e terríveis.
Entro na vida das pessoas e deixo marcas, deixo um pedaço de mim, pedaço esse que certamente nunca mais voltará para minha mente, estará sempre lá, onde deixei. Cada dia que passa eu me preocupo mais com os sentimentos das pessoas não sei se estou ficando velho ou fraco, mas tenho pensado muito na capacidade das pessoas de mudas a vida de outras pessoas para sempre, algo realmente muito sério, meu conselho, não se dirija a ninguém se não estiveres disposto a fazer o melhor.
Porém esse amargurado escrevinhador não se vê em condição de dar conselho a ninguém, apenas pode dividir um pouco esse peso no peito.


Allan Giovanni da Silva.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Caminho



Você já parou pra pensar quantos amigos teve? Quantos amores teve? O rumo de quantas vidas você já mudou?
Pessoas que não lembra, e pessoas que sempre vai lembrar. Você já parou pra pensar que você não tem controle sobre sua vida e que estamos à deriva?
Você não pode obrigar ninguém a te amar e você não pode se obrigar a amar essa ou aquela pessoa.
Não acredito que a vida tenha planos pra você, penso apenas que as coisas acontecem. Coisas vêm e vão, às vezes não vem e às vezes não vão. Um tanto vago?
Provavelmente, não vejo por outro lado resposta alguma. O que vai ser da gente, ou como será o futuro por mais próximo que ele esteja não consigo ver. Não vejo nada, de tão sombrio.


Allan Giovanni da Silva.