Por mais que eu pense
Bem, estes espaços na web são interessantes para que possamos socializar experiências através de textos; poesias, crônicas relatos do cotidiano e tudo que lhe parecer indispensável. Sei que a vida corrida muitas vezes não nos permite passar tempo suficiente para aproveitarmos as leituras que nos chamam atenção. Acho porém que textos curtos e diretos podem contribuir para uma reflexão sobre a vida... obrigado e sinta-se à vontade para comentar.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Por mais que eu pense
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Os Teus Pés
Pablo Neruda
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Não trocaria um sorvete de flocos por você
Pensa que engana o meu pobre coração
Tá saindo com um banana
Com saudade da minha cama
Esperando o meu perdão
uuuh
Fica dizendo que me quer
Mas prefere um mané apaixonado por você
Tatuagem com meu nome
Ainda tem meu telefone
Assim não vai me esquecer
Por isso eu não...
Trocaria um sorvete de flocos por você
ie
Você ficava só de meia
Eu te chamava de sereia
Parecia tão legal
Um casal apaixonado
Fica mesmo transtornado
É uma coisa tão normal
uuuh
Eu tirava sua blusa
Você minha bermuda e falava de amor
Me chamava de canalha
Destruía minha guitarra e dizia acabou
Por isso eu não...
Trocaria um sorvete de flocos por você
ie
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Dois anos de blog
Não pretendo julgar o que escrevi ou deixei de escrever, isto não é um diário, apesar de as vezes ter esse caráter, não é um espaço para desabafos embora isso também já tenha ocorrido.
Depois de dois anos e muitas palavras aqui expostas posso dizer que tenho cumprido o objetivo inicial que era escrever sobre coisas diversas, muitos textos meus e nunca melhorar minha escrita (perceba que continua mesma porcaria de sempre).
Este blog, porém, é uma coisa que tem minha total fidelidade, estou completamente compromissado com ele. Estando feliz ou triste cansado ou eufórico, sempre acabo escrevendo algo.
Sempre que penso em desistir ouço um pedido, que diz que lê meu blog e que devo continuar, muitas vezes faço as mais profundas (ou não) reflexões sobre a vida, apenas para ter o que compartilhar com quem despensa tempo da conturbada vida do século XXI para ler as frivolidades deste pequeno escrevinhador.
Aos que me dão a honra de me dirigir como meus leitores, agradeço do fundo do coração. Coisas novas sempre surgirão, mesmo que não sejam boas. Obrigado.
Allan Giovanni da Silva.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Luzes da Ribalta
Esse é o terceiro texto que escrevo sobre Chaplin neste espaço. Desta vez destaco um filme diferente. Em 1952 vimos um homem maduro, aposto do palhaço mudo da década de trinta. Neste longa Chaplin interpreta um palhaço que não vê mais graça em si próprio. Passa fome e principalmente por uma crise, onde questiona seu talento e se pergunta quem o fará rir.
Chaplin é quase que ele mesmo neste filme. Ele passa para a sociedade americana várias questões que lhe incomodam. Neste período, o ator, roteirista, diretor e compositor é mandado embora do E.U.A por ser comunista. Agora é rejeitado pelo público que fez rir e chorar.
Chaplin guarda grandes amarguras e este filme acaba por ser uma válvula de escape para tudo que ele sente.
Esse filme apesar de ser falado, não tira todo o brilho dos olhos de Chaplin, sua atuação é cheia de pequenas piadas, coisa inevitável para ele, mas é certamente o mais profundo e filosófico papel do mestre.
Chaplin responde com carinho toda dor que lhe foi imposta.
Allan Giovanni da Silva.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Medo!
Sempre ensino aos meus alunos quando trabalho Idade Média; que o medo foi o meio utilizado por reis europeus, senhores feudais e principalmente pela Igreja Católica como política de controle. O tempo passou os séculos sucederam e o período medieval virou literalmente história.
Hoje não temos mais íncubos e súcubos para atormentar nosso sono, não temos mais a inquisição, nem cruzadas. Será?
Olhe ao seu redor, temos doenças sexualmente transmissíveis, centenas de segmentos religiosos tentando controlar a sua vida, o Oriente Médio continua recebendo visitantes indesejados. Vivemos com medo de mísseis, de invasores na Amazônia, vivemos com medo de invasores extraterrestres. Temos medo das profecias de Nostradamus. Medo do fim do mundo, de barata, de crises, de envelhecer de engordar ou ficar careca.
Esses a cima citados são apenas os medos coletivos, e os seus medos pessoais? Aqueles que são só seus? Aqueles que ninguém mais conhece.
A minha pergunta caros amigos é a seguinte: podemos simples mortais, vivermos sem sentir medo?
Renato Russo diz que: “toda dor vem do desejo de não sentirmos dor...”. Temo que o nobre poeta esteja certo, neste caso estamos perdendo um tempo valioso de nossas vidas. Gastamos tempo com um inimigo invisível e nos causa uma dor de grandes proporções, a dor da dúvida, a dor do quem sabe, do talvez. Será que não é hora de olhar sob a cama para vermos que não há um Bicho Papão?
Allan Giovanni da Silva.
domingo, 27 de novembro de 2011
O Poeta Está Vivo
Baby escuta o galo cantar
O poeta está vivo
Mas quem tem coragem de ouvir
Se você não pode ser forte
Todo mundo é parecido
O poeta não morreu
Mas quem tem coragem de ouvir
Ahannn ahannn ahannn!
O poeta não morreu
Mas quem tem coragem de ouvir
Ahannn ahannn ahannn!
sábado, 12 de novembro de 2011
A borboleta e o escrevinhador
Lamento, mas não tenho resposta pra isso. As pessoas fazem coisas ruins a si mesmas, bem, por que as fazem? Por que fazer mal a si mesmo, por quê? Por quê?
Desculpe o niilismo em excesso mas não pude evitar. Acho que as pessoas gostam da dor e até a procuram. Admito que muitas vezes ela purificadora, você se sente vivo e se redime, como um penitente que de joelhos paga seus pecados.
A borboleta vive limitada em seu casulo e luta bravamente para sair dele mesmo sabendo que sua vida será curta. No entanto enquanto voa com suas belas asas multicoloridas ela faz o que bem entende. Eu assim como ela, a borboleta, sei que vou morrer e me obrigo a viver, pelo menos por enquanto. Entre o ventre o caixão a um tempo, onde faço coisas, coisas justas e injustas, coisas belas e terríveis.
Entro na vida das pessoas e deixo marcas, deixo um pedaço de mim, pedaço esse que certamente nunca mais voltará para minha mente, estará sempre lá, onde deixei. Cada dia que passa eu me preocupo mais com os sentimentos das pessoas não sei se estou ficando velho ou fraco, mas tenho pensado muito na capacidade das pessoas de mudas a vida de outras pessoas para sempre, algo realmente muito sério, meu conselho, não se dirija a ninguém se não estiveres disposto a fazer o melhor.
Porém esse amargurado escrevinhador não se vê em condição de dar conselho a ninguém, apenas pode dividir um pouco esse peso no peito.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Caminho
Pessoas que não lembra, e pessoas que sempre vai lembrar. Você já parou pra pensar que você não tem controle sobre sua vida e que estamos à deriva?
Você não pode obrigar ninguém a te amar e você não pode se obrigar a amar essa ou aquela pessoa.
Não acredito que a vida tenha planos pra você, penso apenas que as coisas acontecem. Coisas vêm e vão, às vezes não vem e às vezes não vão. Um tanto vago?
Provavelmente, não vejo por outro lado resposta alguma. O que vai ser da gente, ou como será o futuro por mais próximo que ele esteja não consigo ver. Não vejo nada, de tão sombrio.
domingo, 30 de outubro de 2011
Glauber Morto
O morto não está de sobrecasaca
não está de casaca, não está de gravata
o morto está morto não está barbeado
não está penteado não tem na lapela
uma flor não calça, sapatos de verniz
não finge de vivo não vai tomar posse na Academia
O morto está morto, em cima da cama,no quarto vazio
como já não come, como já não morre enfermeiras e médicos
não mais se ocupam dele: cruzaram-lhe as mãos ataram-lhe os pés
e se retiraram
O morto está pronto.
Só falta embrulhá-lo/e jogá-lo fora
Ferreira Gullar
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Cada dia mais amargo!
Agora falo na cara se fazer algo que me desagrade.
Não finjo interesse, não peço desculpas, não acho graça de quase nada. Não estou a trás de amigo, não são politicamente correto. Tenho nojo de um monte de coisas. Não suporto mais um monte de gente, não tenho mais ido em festas nem cumprimentado pessoas, nem sendo cortes, sorridente nunca foi. Começo a colecionar inimigos. Que venham.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
The Sounds Of Silence
Composição: Paul Simon
Hello darkness, my old friend,
O Som do Silêncio Simon & Garfunkel
Composição: Paul Simon
Olá escuridão, minha velha amiga
Tradução: Guilherme O'Hara
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Pouca estatura
Às vezes me acusam de ser baixo e miúdo, não é uma acusação completamente sem fundamento, porém, não justifica coisa alguma. Na verdade penso que as pessoas terão por você o respeito que você impor, mesmo que de início pense: - “Vou apavorar esse baixinho.” Mas não sou exceção a regra quando o assunto é ser bravo e incisivo. Tamanho não é garantia de respeito.
Acho que ser grande é até mesmo um desperdício de espaço, brincadeiras a parte, ser baixo faz você precisar ter mais personalidade, falar mais alto ser mais incisivo, caso contrário ninguém nem vai ver você, no máximo uma velhinha virá apertar as suas bochechas e dizer: - “que criança mais fofinha”. Sim, se o baixinho não criar mecanismo de defesa ele será sempre ou saco de pancada de quem é grande ou o fofinho. Diga a Átila, o Huno que ele é uma gracinha, ou tente bater em Mike Tyson,. Van Damme, sim aquele fodão dos filmes de porrada, ele é muito baixo. Luis Carlos Prestes, nanico, Shoto o mestre que inventou um segmento do Karatê era assim conhecido por ser baixo shoto = pequeno, Chaplin era pequeno, Romário, Nelson Ned, tudo bem, agora apelei um pouco. Não poderia deixar de mencionar o baixinho que representa a classe, o tampinha mais valentão de todos os tempos que infrentou a Inglaterra, Rússia e quem mais quisesse, Napoleão, pouco tamanho e muita valentia, um baixinho muito abusado.
Enfim como diz Nelson Motta: “os melhores perfumes e os piores venenos ainda estão nos menores frascos.”
Allan Giovanni da Silva.
sábado, 3 de setembro de 2011
Eu na balada
A noite de todas as médias e grandes cidades é repleta de festas, baladas e curtição, ontem acabei sendo arrastado para a Rivage, “festa estranha com gente esquisita.”
Quando tinha 15 anos só rezava pra fazer 16 logo e puder entrar, na época ainda nem chamavam de balada. Aquela noite faria de mim finalmente um adulto, um cara que perambularia pelas festas regadas a mulheres, bebidas e luzes estroboscópicas, mas como eu não era o Ronaldinho, nada disso aconteceu. O que presenciei, na verdade foi algo tão vazio, sem graça que me fez repensar vários conceitos sobre as pessoas. Cadelinhas de boate e Malhadinhos de camisa apertada tomavam conta do lugar. Parecia que existia uma linha de montagem de adolescentes fúteis em um galpão ali perto. Papo furado e sorrisos forçados eram o tema da festa. Fiquei ali olhando perplexo, sem puder beber, não tinha carro e nenhuma gatinha queria falar comigo, aquele definitivamente não era o meu lugar.
Acabei sendo arrastado para lá mais algumas vezes nos anos que se seguiram. Mas a seis não entrava em tal lugar, até ontem.
11 anos depois algumas coisas mudaram, ao invés de apenas dance, também tinha sertanejo universitário. O público me pareceu mais velho, quem sabe os jovens sebosos de outrora se tornam os adultos acéfalos que continuam lotando o lugar.
Em resumo lhes digo que de fato não gosto de balada, acho algo pobre, e até irritante, a música é ruim, quase arrumei briga, me olhavam como se fosse um E.T. e o chão era colento. Sou chato, sem graça, mas principalmente tenho bom gosto, desculpa Teddy Texas, mas prefiro o Johnny Cash.
Allan Giovanni da Silva.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Declaração de Amor (e o poeta cai na armadilha)
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O Historiador
É no mínimo engraçada essa condição, sendo que o historiador nem ser quer é um profissional. Gastamos anos de estudo, pesquisa, trabalho, para um parco reconhecimento e um emprego no governo, mas esse texto não é uma queixa, acho até interessante que exista um dia dedicado a quem escreve história, separado de quem ensina. O historiador não é necessariamente o professor, mas raramente as coisas se distanciam.
Ser historiador inclui pesquisa bibliográfica muita mesmo. Trabalho de campo, arquivo, leitura de jornais velhos e empoeirados, e ele ainda tem de ficar feliz se estiver em português e não em alemão ou russo.
O historiador é o cara que questiona o que está escrito, que dialoga com a fonte que entrevista e vai onde preciso for para encontrá-la. Para o historiador nenhum camponês do século XIV é sem importância e nenhum imperador foge de ser criticado. Esse é o nosso trabalho, é ao passado que dedicamos nossas vidas.
Allan Giovanni da Silva.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Eu e o samba
Nunca gostei de pagode, por exemplo, e continuo não gostando, mas de uns tempos para cá gastei um tempo para ouvir música brasileira mais antiga. Passei ouvir mais música caipira que já gostava e principalmente samba que é o foco deste texto.
Recebi dois álbuns de samba de raiz, ambos de canções compostas por Cartola grande mestre do samba. Em um deles ele canta apenas músicas sobre o Morro da Mangueira e sobre a escola de mesmo nome, que dedicou a vida, o outro é Ney Matogrosso cantando Cartola, mas quem tem me feito parecer um gringo no samba foram dois grandes sambistas, um deles é um tipo de “rocker” do começo do século XX, Noel Rosa, que morreu de tanto beber e não saia dos bordéis, o outro é Adorian Barbosa, que encontrei por puro acaso. Música onde ele canta com a grande Elis Regina, é a minha favorita.
O samba é uma expressão tão brasileira e muitas vezes a gente não presta atenção nele, porque é popular, porque é de pobre, porque concluímos que não tem qualidade ou inventamos qualquer outro motivo. Então penso agora que é bem legal a gente dá uma chance pra esses caras. E aí? Vamo fazê uma rodinha de samba?
sábado, 13 de agosto de 2011
Nosso lar uma comédia?
O filme tem um orçamento alto e grande parte do elenco é da Globo, mas isso não garante qualidade. O Oton Bastos ator que respeito principalmente por ter protagonizado Deus e o Diabo na Terra do Sol do grande Glauber Rocha, está no filme, ele aparece em holografias, seu aspecto lembra o lord Sith antes de ser torrado pelo Mestre Yoda. O filme em si tem grandes semelhanças com o Star Wars, mas sem os sabres de luz. De resto é um tanto pobre. O mundo dos mortos é misto de colônia hippie com o mundo dos elfos do Senhor dos Anéis, mas sem a gata da Liv Tyler. Em dado momento quando há espíritos chegando desejei que os caça-fantasmas entrassem em cena com suas mochilas de prótons, mas não acontece. Gostaria de poder contar o fim dizendo que o personagem principal morre, mas o filme é tão sem graça que o cara já morre logo no começo. As pessoas morrem e adivinha? Vão pro céu pra trabalhar! Porra! Eles precisam comprar créditos pra poder falar com a família, é mole? Quem não acredita vai pro inferno levar chicotada. Já deve ter um chicote com o meu nome lá.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Diferentão
Um baiano de 48 quilos, certo? Que calçava sapatos 36 e escrevia sobre si próprio.
Esse é Raul Santos Seixas, menino danado, lá, si, dó rebocado.
Esse cara desperta até hoje muitos sentimentos nos que levam suas letras como lema na vida. Trem das Sete (a música favorita de meu pai), Tente outra vez, que salvou um suicida. Eu nasci Há Dez mil Anos Atrás que me levou para o caminho da história.
Raul tinha uma áurea misteriosa, escrevia sobre coisas secretas, pulava o muro com o Zequinha no quintal da escola. Era paranóico, foi pantera, hippie, beatnik, católico, budistas, protestante. Estudou direito, filosofia, magia negra, leu pergaminhos sagrados, foi gentilmente convidado a se retirar do Brasil e depois foi chamado de volta, casou quatro vezes. Imitou Elvis e mister Bob Dylan. Rio da “bosta nova”.
Cantou forró, blues, jovem guarda tango, bolero, mas foi mais que tudo um cara do rock. Ele foi um ator tão bom que convenceu a todos que era cantor e compositor, foi de pijama no programa da Xuxa e de sunga no Silvio Santos.
Raul se drogou, amou, chorou e morreu e viveu muito intensamente, virou lenda e hoje é desprezado por uns, mas, sobretudo é amado por muitos, que assim como eu vêem em seu trabalho e seu legado um exemplo de maluquice, genialidade, é por isso e por muito mais que Raul vive e continuará vivendo dentro de cada maluco beleza mundo afora.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Um Senhor Chamado Rock!
Hoje comemoramos o Dia Mundial do Rock, esse velho doido cheio de filhos rebeldes, o Progressivo, o Punk, o Hard. Uma coisa sem rima com desacordes, distorções, sem razão ou pretensões. Uma viagem à um mundo dos desajustados.
Quebrou regras enfrentou armas, levantou bandeiras, desafiou velhos conceitos de moral. Rock não é moda, Rock não é música e nem cultura. Rock é mais. Não se explica o que é. O Rock você sente, te liberta exorciza seus demônios.
Hoje ele é comportado se preocupa com o meio ambiente, é religioso é sóbrio e responsável. Essa porra toda não é papel do Rock.
Faço um brinde às guitarras destruídas do The Who, ao LSD dos Beatles, ao baseado do Hendrix, aos gritos da Jenis, à jaqueta dos Ramones, ao topete do Elvis ao piano do Jerry Lee, à barba do Raul, ao ódio do Clash. Esse dia deve ser celebrado com uma garrafa de Whisky barato e meia dúzia de vinis clássicos. Essa é minha humilde homenagem às grandes bandas e às que nunca foram reconhecidas.
Rock N’ Roll, meu velho companheiro você estará comigo até o dia em que a minha carcaça
apodrecer!
Allan Giovanni da Silva.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Sem Medo da Vaidade
A vaidade é notoriamente conhecida como negativa desde a Idade Média, porém nunca deixou de fazer parte do cotidiano de reis e príncipes. Ela está em todos, em mim ela se manifesta no âmbito da intelectual e profissional. Não acho de maneira nenhuma que seja pecado ou um desvio de caráter, pelo contrário, acho que se você tem qualidades reconhecidas pelas pessoas, é motivo de orgulho, sinal de que você está no caminho certo. A falsa modéstia, porém, acho algo deplorável, me soa falso, mas no outro lado da moeda temos o orgulho excessivo que pode te afogar como fez a Narciso.
A vaidade estava nas pernas de Marylin, na coroação de Napoleão, no intelecto de Einstein. Na criação de Deus e na criação dos homens.
Nunca se esqueça de onde você veio, de quem são seus antepassados, onde é sua terra. Tenha orgulho do que você é e não pare de melhorar jamais.
Allan Giovanni da Silva.
sábado, 2 de julho de 2011
A Honra
Um dos fatores que me faz gostar do passado e principalmente dos samurais é a honra. Algo que parece esquecido nos dias de hoje. Todo é resolvido em tribunais, pela polícia pela burocracia. Eu por outro lado acho que tudo era mais simples quando os homens resolviam suas questões através da espada. Em uma disputa limpa onde vencia aquele que estivesse mais preparado espiritualmente. Hoje a covardia tomou conta de todos. No passado homens morriam em combate por aquilo que acreditavam. Hoje nada mais é feito e as virtudes vão para o buraco. O medo reina absoluto.
Tanto a espada quanto o guerreiro não são mais úteis e o homem que busca honra é chamado de louco. Esse mundo está podre e a da espada embainhada junta poeira até o dia de novamente ser posta em combate.
Allan Giovanni da Silva.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Um cara nostálgico
Eu não sou capaz de nem sequer de ver uma foto de um tempo bom que sei que não volta. Isso causa dor. Não consigo lembrar coisas boas, sabendo que nunca mais retornarão.
Embora o passado seja por vezes atormentador ele também não me permite eliminar nada que me ligue a ele, por isso tenho caixas e mais caixas com fotografias e todo tipo de coisa que me ligue ao passado, mesmo sendo ele o mais sombrio.
Prezo o passado até mais do que ele merece, gosto da saudade, gosto até do sofrimento. Vejo poesia em tudo isso. Tudo parece mais simples no passado. O futuro é nebuloso, o passado ainda ruim é claro, resolvido até certo pronto.
Essa nostalgia é um estado de melancolia causada pela falta de algo ou de muita coisa que dá sentido à nossa vida ...
A educação laica no Brasil
As pessoas me perguntam como é trabalhar Ensino Religioso, bom na verdade não é nada fácil. Em uma sala de trinta crianças, temos alunos dos mais variados tipos de credos e também aqueles que não acreditam e é preciso trabalhar de modo científico sem agredir nenhum lado e ainda lutar para diminuir o preconceito.
O Estado é laico, não tem compromisso com nenhuma igreja ou segmento religioso. Lembro quando o papa veio ao Brasil e pediu ao então presidente Lula para que o catolicismo voltasse às escolas, Lula respondeu que o Estado brasileiro é laico. Concordo plenamente acho que o conhecimento não pode sucumbir à fé. São coisas diferentes, não opostas, mas merecem ser vistas de modo cuidadoso.
Então nunca, sob nenhuma circunstância nenhum aluno me viu ou verá fazendo apologia sobre qualquer segmento religioso, pra mim todos são iguais, merecedores de nosso respeito de nossa crítica.
Allan Giovanni da Silva.
sábado, 25 de junho de 2011
Criança e velho
Tem dias que acordo me sentindo com dez anos de idade, com vontade de correr, de pular, de brincar, como se a vida estivesse apenas no começo. Como se não existissem os problemas e as frustrações da vida adulta.
Outros dias, porém apenas sento na varanda, acendo meu velho cachimbo de madeira e fico pensando nos tempos passados.
Acredito que a vida tem sua beleza em cada período, a esperança da criança e a experiência do velho. Não podemos deixar nada de lado. Agir com a energia do menino e com o cuidado do idoso.
A vida segue seu curso natural, e nos molda através do tempo. Faça o que você tem de fazer, experimente a vida. Ria, chore, sofra, mude cometa novos erros, aprenda e se fortaleça. Pra chegar no fim da vida com dignidade.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
CACHORRO URUBU
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Você é linda
Linda
Você é forte
Você é linda
Gosto de ver
Linda
terça-feira, 21 de junho de 2011
O tigre
Tigre, tigre que flamejas
Nas florestas da noite.
Que mão que olho imortal
Se atreveu a plasmar tua terrível simetria?
Em que longínquo abismo, em que remotos céus
Ardeu o fogo de teus olhos?
Sobre que asas se atreveu a ascender?
Que mão teve a ousadia de capturá-lo?
Que espada, que astúcia foi capaz de urdir
As fibras do teu coração?
E quando teu coração começou a bater,
Que mão, que espantosos pés
Puderam arrancar-te da profunda caverna,
Para trazer-te aqui?
Que martelo te forjou? Que cadeia?
Que bigorna te bateu? Que poderosa mordaça
Pôde conter teus pavorosos terrores?
Quando os astros lançaram os seus dardos,
E regaram de lágrimas os céus,
Sorriu Ele ao ver sua criação?
Quem deu vida ao cordeiro também te criou?
Tigre, tigre, que flamejas
Nas florestas da noite.
Que mão, que olho imortal
Se atreveu a plasmar tua terrível simetria?
William Blake
segunda-feira, 20 de junho de 2011
As mulheres que falam com os olhos
Sempre reparei muito no olhar das mulheres, me interesso por isso. Não me importa a cor necessariamente nem mesmo o formato, acho, porém que os olhos mostram seus desejos, intenções e anseios. Eles são capazes de dizer o que a boca não pode, de mostrar o que o corpo não mostra e insinuar o que os gestos não insinuam.
Reforço o que digo usando como exemplo as mulheres que pouco podem se expressar de outra maneira. As árabes que cobre quase cem por cento do corpo, mas que trazem nos olhos o que não podem dizer.
Até mesmo as que podem e falam, guardam neles certos mistérios.
Allan Giovanni da Silva.
A coisa
Tudo que fiz não pode ser desfeito
Tudo que disse não pode ser esquecido
O tempo não volta
As pessoas não voltam
Melhor assim?
Tornei-me meu melhor inimigo
Ou seria meu pior amigo?
Um monstro a ser caçado
Uma coisa a ser abandonada
Uma criatura que vive num aquário
Algo frio, asqueroso
Estranhamente atraente
Repulsivo por si só
Ou seria um deformado num porão
Que todos repudiam
Mas tem pena de matar
Fiz coisas e estou virando algo
Allan Giovanni da Silva.
De que serve a Bondade
1-De que serve a bondade
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Os Discípulos de Chaplin
Já escrevi sobre o homem e o quanto ele foi inovador, mas agora quero falar um pouco do que tenho observado de Chaplin sem ser exatamente Chaplin, mas sim na sua herança como ator.
Além dos contemporâneos de Chaplin como: Os Irmãos Marx, Os Três Patetas, O Gordo e o Magro, tivemos nos anos 60 um homem chamado Jerry Lewis um comediante que fazia rir com um abanar de braços. Assim como Chaplin ele também dirigia e produzia seus filmes, a comédia visual sempre foi seu forte.
Fora do cenário de Hollywood penso em vários outros que com personagens simples, normalmente pobres e vagabundos e que como o Chaplin fizeram carreira. Um deles foi Renato Aragão, o Didi que com meias furadas e piruetas ganhou as graças do público junto com Os Trapalhões. Roberto Bolaños, outro comediante que usava os mesmos artifícios que Chaplin sendo pobre, porém cômico e às vezes indo rapidamente ao drama esse é o Chaves.
Nos dias de hoje temos Jim Carrey que surgiu para p grande público em 1994 em O Máskara e até hoje continua fazendo rir com um gesto simples.
Todos esses grandes nomes servem para nos mostrar o quão grandioso é o cinema e que Chaplin foi mais do que um ator.
Allan Giovanni da Silva.
domingo, 12 de junho de 2011
Te és o M.D.C da minha vida
Tu és o grande amor
Eu me lembro
Eu sei!Que eu não vou ficar
Ah!Nada me interessa
Nessa sala hoje
E até!Até o filme
Eu sei!
Ah!Quando eu me declarava
Não posso sentir
Mas hoje o meu
Na Faculdade de Agronomia
É por isso, é por isso
Raul Seixas
sábado, 11 de junho de 2011
Eu quero sempre mais! Ira!
Eu quero sempre mais
Por isso hoje estou tão triste
Longe de mim
A minha vida, eu preciso mudar todo dia
Eu quero sempre mais
Por isso hoje estou tão triste
Longe de mim
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Sofro
Sofro pelo velho que foi e não mais volta
Sofro pela mulher amada que também não volta
Sofro pelo tempo que não volta
Sofro pela água da nascente que se poluiu e não bebi
Sofro pelo homem que não abracei
Sofro pela mulher que não beijarei
Sofro por não mais ser querido por ela
Sofro por ter perdido
Sofro por não ter lutado mais
Sofro por não ter chorado mais
Sofro por não ter vivido mais
Sofro por não ser mais
Sofro pelo que fiz
Sofro pelo que não fiz
Sofro pelo que não farei
Sofro por fazer sofrer
Cachorro Urubu
terça-feira, 31 de maio de 2011
Pedaço de mim
Pessoas que chegam sem avisar, que te ganham com um sorriso e que logo você vê que é parte da sua vida.
A vida não te reserva duas pessoas assim. É apenas uma, e se ela vai embora você sofre feito um cão, rola de dor, mas é uma dor que outros não podem ver. É uma dor sua, uma dor que cresce e cresce até te matar.
O sol não brilha mais como antes, as crianças que brincam no parque não são mais tão alegres, o hambúrguer não tem mais o mesmo sabor, nem a cerveja gelada tem a mesma graça sem ela.
Você trocaria toda a liberdade, tudo na vida para ter um abraço, um beijo, um afago. Sentir de novo a mão que lhe enxugou seus olhos, vê-la sorrir, sentir seu corpo quente seu pezinho gracioso, vê-la dormir e acariciar seu lindo rosto.
A vida volta a ser vazia, sem cor, fria e sem graça. A parte que eu amo em mim teu o teu nome: Andrea.
Allan Giovanni da Silva.
O ÚLTIMO BAR!
domingo, 29 de maio de 2011
Chaplin
Chaplin da infância miserável em Londres até o Oscar teve uma longa estrada. Foi um homem que fez muitas coisas, mas mais que tudo foi um homem cuja existência foi uma celebração à vida e ao amor.
Charlie dirigia, produzia, estralava e compunha as músicas de seus filmes. Ele foi único porque transformou arte em algo popular, porque fez muito com pouco e ajudou a construir a história do cinema.Porque deixou um legado descomunal.
Não acho que Chaplin seja um homem a frente do seu tempo como é comum dizer. Não, acho que ele foi um cara do século XX, através da arte conseguiu influenciar os caminhos da história, com um bigode uma bengala é um chapéu coco, foi o melhor.
Foi acusado de ser comunista e foi expulso dos Estados Unidos por isso, ficou no exílio e em 1972 foi chamado para receber o Oscar de conjunto da obra.
Chaplin sempre foi inquieto e até revoltado, um esquerdista nato e constantemente falava mal da Academia, tanto que nem mesmo suas obras primas não foram indicadas.
Chaplin, porém sempre foi um fenômeno, amado pelo público, nem tanto pela crítica, que achavam sua comédia primária e exagerada. Chaplin foi contra todas as tendências, fez filmes mudos quando ninguém mais fazia, fez drama com a mesma maestria que fez comédia. O mundo se rendeu ao seu talento. Teve uma grande influência na história do século XX.
Charlie Chaplin trabalhou durante 75 anos e viveu 88. Hoje ele é uma ideia e um símbolo de amor e de esperança.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Quando aprendi a chorar
O choro que neste tempo é claros sinais de fraqueza não assim mais me parece.
O pranto tem um valor porque tu não chorar por nada, há sempre uma carga emocional, uma dor, um peso, uma ferida ainda aberta.
Todo ser humano se acha em algum momento fraco, sozinho indefeso. Chorar serve para mostrar que tu também és humano e que tu também precisas de outras pessoas,
mas cabe apenas a ti sair de onde tu estás.
Creio que todos nós precisamos aprender a chorar, Não te tornes porém dependente das lágrimas, mas as use para que tu sejas melhor, melhor para ti mesmo para ti mesmo.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Beethoven e a Laranja.
É impressionante, caro leitor como o diretor trabalha os efeitos da música no pobre rapaz. Os sentimentos, as atitudes, até mesmo os conceitos de beleza e harmoniosidade são diretamente ligadas acionadas quando Alex liga seu aparelho e ouve Beethoven.
Kubrick é capaz de fazer você entrar de cabeça no mundo sujo e sem limites de Alex ao mesmo tempo um lugar onde você se sentiria a vontade. Caso você tenha uma personalidade caótica, quem sabe queira se juntar a ele e apreciar um belo copo de leite, tomar um sorvete, ou fazer um dueto de singing in the rain.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Mistérios Misteriosos!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Tarantino Volume II
Nesta semana li que ele começou a escrever o roteiro de Bastardos Inglórios II, enquanto irá rodar um faroeste no estilo spaghetti. Taranta está ainda esperando chegar o ano de 2014, quando deverá lançar o terceiro e penúltimo filme da saga Kill Bill. Sim, mesmo Bill já estando morto, tanto o personagem quanto o David Caradine, que o intreprentava. O problema é que Tarantino nunca consegue em um único filme mostrar toda a história de seus complexos personagens. As histórias acabam virando sagas enormes.
Seus filmes são recheados de violência, piadas e diálogos longos antológicos e até dancinhas. Tudo isso faz de seus filmes novos clássicos. Quentin apresenta um jeito novo e estranho de filmar com cortes em horas inoportunas e roteiros atemporais, porém no fim tudo se encaixa perfeitamente e você percebe que participou de mais uma experiência única.
Num lugar históricos de Transformers, super-heróis Marvel e DC Comics invadindo os cinemas do mundo todo, Tarantino faz o caminho opostos criando personagens estranhamente humanos e cheios de problemas morais.
Quentin Tarantino ainda é um diretor jovem e não tem muitos filmes em seu currículo, mas creio que um dia ele entrará para o seleto grupo de diretores como Akira Kurosawa, Alfred Hitchcock, Roman Polanski, Stanley Kubrick, porque como eles Tarantino é ousado, nada comercial e absolutamente louco.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Bin Laden, um cara que deu trabalho!
Desculpe caro leitor o título deplorável deste texto, mas ele vem a calhar.
Era uma terça-feira, onze de setembro de 2001, eu acordei cedo, fui para meu curso de informática, voltei para casa e comecei a trabalhar num estudo sobre Getúlio Vargas, que apresentaria naquela tarde na escola.
Um dia normal na minha adolescência, só não foi para o resto do mundo muito menos para que estava em Nova Iorque naquela manhã movimentada em Manhattan. Saudita pra mim completamente desconhecido até aquele momento entraria para a história do século que acabava de nascer.
Quase três mil pessoas morreram no que foi considerado pelos estadunidenses como o maior ataque terrorista de todos os tempos. Washington também foi atacada, no total quatro aviões foram seqüestrados. O então presidente Bush não sabia o que fazer em curto prazo, porém surgia ali uma oportunidade de ouro para levar a democracia e a guerra ao Afeganistão assim como já se fazia no Iraque. Claro que em troca de seu valioso serviço os americanos cobrariam em petróleo, muito petróleo e por uma terrível coincidência começou uma investida chamada de “Operation Iraq Libertation”, com a sigla OIL, tradução petróleo. Parece piada, mas é verdade, o nome foi mudado mas a coisa só piorou, bombardeios matavam civis todos os dias e a imprensa começou a denunciar os crimes de guerra do governo Bush, a opinião pública começou a se opor às guerras no Oriente Médio, veio mais uma eleição, George Bush concorreu contra ex vice presidente Al Gore, um cara preocupado com questões ambientais. Mas Bush venceu e de maneira muito duvidosa devo dizer. Ainda com protesto e grande parte do mundo se opondo aos assassinatos nessas guerras sem sentido Bush, Condoleezza Rice e o general Colin Powell, continuaram mandando soldados aos montes para o Iraque e para o Afeganistão. Para manter-se na região o governo americano inventou que existiam armas de destruição em massa na região. Pura mentira, uma mentira desesperada e infantil, nada nunca foi achada. Pessoas que eram apontadas como colaboradores da Al-Qaeda eram torturados pela CIA, e presos na cadeia de Guantánamo. Em fim, a qualquer preço a mentira precisava ser mantida.
Voltando um pouco no tempo, chegamos aos anos de 1980, quando a URSS ocupava o Afeganistão e os EUA mandou armamento para que líderes afegãos lutassem contra os comunistas, contribuindo assim para o fim do bloco. O que os americanos não esperavam é que os afegãos se voltariam contra si eles. Culminando nos ataques de onze de setembro. Não acho que as torres gêmeas tenha sido o maior ataque terrorista de todos os tempos. Acho na verdade que eles provocaram e não sofreram o maior deles. No Japão em 1945 com duas bombas atômicas, mas esse é assunto para outro post.
Em 2006 Hussein foi enforcado, em 2008 vi com lágrimas nos olhos Bush partir para o Texas para nunca mais voltar a Washington. Agora parece que finalmente que o ciclo se fecha, Com Bin Laden morto, quem sabe podemos pensar numa situação de menos violência no Oriente Médio em longo prazo. Obama prometeu fechar Guantánamo, retirar tropas americanas de todo o Oriente Médio. Esperamos pelo dia em que cristãos, muçulmanos, judeus, budistas ateus gnósticos, enfim todos possamos viver sem despertar o ódio.
Allan Giovanni da Silva.
sábado, 30 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
As Idades
Não gosto de fazer aniversário, mas é um mal necessário, por de trás dos anos está a experiência, de muitas vezes ter quebrado a cara.
A cada ano que se soma, nos distancia da incoerência e nos aproxima um milímetro da sabedoria.
A vida ainda que não longa deve ser experimentada, nós mesmos devemos ser experimentados. Creio que a velhice traz a sabedoria, mas ela deve ser praticada a todo o momento.
Entre a vitalidade da infância e discernimento na maturidade existe uma vida de momentos que devem ser dedicados a vivência. Não viva por um emprego, ou por um bom carro. Viva por prazer, para melhorar o seu entorno, viva para ser relevante.
Allan Giovanni da Silva.