terça-feira, 20 de março de 2012

Os novos dramas de guerra




Já falei nesse espaço sobre as principais críticas que o cinema fez sobre a guerra do Vietnã. Vejo agora uma nova safra de roteiristas e diretores fazendo Críticas imediatas ao que tem se passado, sobretudo no Oriente Médio. Destacarei aqui apenas três filmes americanos, o primeiro e mais badalado do ano passado foi Guerra ao Terror da diretora estadunidense Kathryn Ann Bigelw, que por esta película também roubou o Oscar de seu ex-marido e diretor de Avatar James Cameron.
O trabalho muito bem executado do roterista Mark Boal que foi correspondente de guerra no Iraque e da direção muito competente da moça, mostra o dia a dia de mlitares que dessarmam bombas no Iraque e como essa rotina afeta o lado psicológico desses militares. Um dos soldados acaba se tornando viciado em adrenalina.
O segundo filme que chamo a atenção é o Zona Verde, o ator Matt Damon vive o subtenente Roy Miller, que é encarregado de encontrar as mundialmente famosas armar de destruição em massa de de Saddam Houssem, é evidente que não as encontra e por conta própia começa a investigar a CIA e os interessados em fingir que tal material existe. É uma obra corajosa do diretor  Paul Greengrass que põe o dedo na ferida mostrando torturas e corrupção por parte de autoridades americanas. Este também foi lançado em 2010.
Por fim e talvez o mais intrincando de todos é O Reino; Dirigido por Peter Berg, esse mostra uma vila de trabalhadores norte americanos na Arábia Saudita, depois de dois ataques terroristas, uma equipe do FBI é enviada ao local para investigar o atentado. Esta obra é muito mais viceral que as anteriores, tem um forte caráter emocional o personagens estão sentimentalmente envolvidos nos fatos. Jamie Foxx . Agente Ronald Fleury lidera a equipe que conta com mais três agentes e dois policiais sauditas, a relação cultural entre eles é muito conturbada e podemos perceber que não só durante a investigação mas desde o começo do século XX a presença dos EUA parece incomodar os saudidas isso é mostrado a todo momento neste filme. As cenas de ação são muito vicerais, destaque para uma protagonizada por Jennifer Garner, Agente Janet Mayes uma investigadora mulher no meio de vários homens árabes.
Penso que tais filmes não servem para nos fazer entender o Oriente Médio, nem a cultura árabe, mas pelo menos nos mostra que toda essa política econômica do ocidente, se é que podemos assim chamar de nada beneficia ou agrada os habitantes daquela região. Os EUA começam o século XXI da mesma maneira que comçou o XX, tentando obter lucro através do sangue de inocentes.

Allan Giovanni da Silva.




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