segunda-feira, 2 de abril de 2012

Por uma democracia laica!

Desde o “descobrimento” até 1889 o Brasil foi um país católico, com ligação íntima com a Igreja Católica Apostólica Romana enquanto instituição política. A partir da República, porém o cenário muda e o Brasil passa a ser um país laico, ou seja, sem nenhum repito, nenhum vínculo religioso.
O século XXI busca velhos valores morais que pareciam ter se pedido, mais que isso, a moda das igrejas evangélicas arrasta multidões, que compram Bíblias, CD’s, DVD’s, além da oferta e do dízimo que servem para financiar todo tipo de benefícios aos proprietários de grandes corporações religiosas, como se não bastasse o grande poder de dominação de massa através da televisão, rádio, internet. Essa nova pequena burguesia de paladinos da gravata e do milagre, busca agora o poder político.
Três senadores fazem parte da bancada evangélica e sessenta e três deputados, o PSC é o líder com o maior número de políticos. O grupo embora represente diferentes facções, por muitas vezes votam juntos. Costumam a se opor a questões que diz respeito a pesquisa de células tronco, homossexualidade, inclusive lei da homofobia. Tentam ainda tirar a legitimidade de outros grupos como as religiões afro-brasileiras.
Penso, caros amigos que se existe uma representatividade desde grupo, porque não se pode ter uma bancada, islâmica, católica, protestante, budista, etc? Temos um país multiétnico, que garante o livre culto a qualquer pessoa.
A bancada evangélica mais do que representar um determinado setor que tem fortes tendências a corrupção, é por si só uma violência contra a ideia de democracia.

Allan Giovanni da Silva.

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