terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes: entre a literatura e o cinema





















Ao ver a nova aventura cinematográfica de um dos mais clássicos personagens da literatura inglesa, percebo um oceano de diferenças com os livros e até mesmo com os filmes antigos.
Isso que podemos até chamar de disparidade se dá por conta da diferença do público, os leitores de Doyle não são necessariamente os mesmos do diretor Guy Ritchie, conhecido por filmes explosivos e diálogos inteligentes.
O Sherlock Holmes da literatura é um sujeito austero, já o do cinema, mas parece um astro de rock, com os cabelos bagunçados e roupas amarrotadas. Poderíamos dizer
Que o Sherlock da nova geração não é nem mesmo inglês no seu modo de agir.
É personagem físico, mas que não deixa de usar sua inteligência superior para revolver os casos. Professor James Moriarty a antítese de Holmes é o mais clássico de seus inimigos e se utiliza dos mesmos modos de pensar que o detetive. Ele continua com seu inseparável cachimbo, ainda toca violino para se inspirar, luta boxe e joga xadrez como ninguém e Watson relutante seguem ao seu lado em toda parte.
Ele não mais tão alto e nem mais tão cavalheiro, mas continua encantando. Sou fã incondicional do personagem seja nos livros, nos filmes antigos ou no novo e revigorado Sherlock de Robert Downey Jr.
O mais importante é apresentar personagens tão fascinante a uma nova geração de leitores e cinéfilos.

Allan Giovanni da Silva.

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