sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Medo!


Sempre ensino aos meus alunos quando trabalho Idade Média; que o medo foi o meio utilizado por reis europeus, senhores feudais e principalmente pela Igreja Católica como política de controle. O tempo passou os séculos sucederam e o período medieval virou literalmente história.
Hoje não temos mais íncubos e súcubos para atormentar nosso sono, não temos mais a inquisição, nem cruzadas. Será?
Olhe ao seu redor, temos doenças sexualmente transmissíveis, centenas de segmentos religiosos tentando controlar a sua vida, o Oriente Médio continua recebendo visitantes indesejados. Vivemos com medo de mísseis, de invasores na Amazônia, vivemos com medo de invasores extraterrestres. Temos medo das profecias de Nostradamus. Medo do fim do mundo, de barata, de crises, de envelhecer de engordar ou ficar careca.
Esses a cima citados são apenas os medos coletivos, e os seus medos pessoais? Aqueles que são só seus? Aqueles que ninguém mais conhece.
A minha pergunta caros amigos é a seguinte: podemos simples mortais, vivermos sem sentir medo?
Renato Russo diz que: “toda dor vem do desejo de não sentirmos dor...”. Temo que o nobre poeta esteja certo, neste caso estamos perdendo um tempo valioso de nossas vidas. Gastamos tempo com um inimigo invisível e nos causa uma dor de grandes proporções, a dor da dúvida, a dor do quem sabe, do talvez. Será que não é hora de olhar sob a cama para vermos que não há um Bicho Papão?

Allan Giovanni da Silva.

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