segunda-feira, 9 de agosto de 2010

“Exército de um homem só!”

Quando era mais novinho eu sempre escutava aquele papo dos mais velhos que sempre praguejavam contra a música de hoje em dia. Porém nunca imaginei que um dia estaria eu fazendo este papel e pior, ainda nem sou velho como eles.
Hoje me revolto não só com o momento sócio-político-educacional pelo que passamos, mas também pelo musical. Digo, nos anos sessenta tínhamos a ditadura, mas tínhamos também a Tropicália, nos anos oitenta tinha a repressão dos mais velhos, mas, tínhamos a Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs e Pára-lamas do sucesso. Hoje esses coitados estão mortos ou velhos, porém fizeram sua parte.
Agora não vivemos oprimidos por nada a não ser o nada, esse sim nos oprime diariamente, não ter pelo que lutar.
Em períodos de trevas, as bandas costumavam liderar os jovens, levá-los para rebeldia. Mas hoje, pelo que nossos jovens devem se revoltar?
Ah! Nesse mesmo instante passa um montão de coisas pela minha cabeça, mas, acho que estou meio velho pra ser entusiasta de revoluções.
Uma vez ouvi dizer que cada geração tem os líderes que merece.
Bom, caro leitor, caso seja essa dura verdade, não quero ser liderado por nenhum desses que estão aí, e você pode ficar com eles, porque eu vou me liderar sozinho.

Obrigado e até outra vez!
Allan Giovanni da Silva.

3 comentários:

  1. Antes de começar, "mais novinho" foi o auge...
    Tá. Somos apenas massa de manobra, não? Certo, então estamos sendo manobrados, pra quem manobra tá bom, não está? Ok, de que adianta lutar se o povo acha que Deus quis assim? Ou quando não há inimigo visível? Olha que ditadura disfarçada... E a mídia comanda muito bem... Eita povo sem perspectiva e sem inteligência.

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  2. No fundo, também somos conservadores; Sempre vivemos naquela sensação de que "na minha época era diferente, ou melhor"...

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