quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Boçais, Babacas e Banais

O ano não começaria direito sem o tão esperado BBB, o povo na televisão, fazendo coisas do dia-a-dia. No programa os “brothers” criam seus grupos, criam personagens que não conseguem manter por muito tempo. As pessoas se traem umas às outras, a final de contas tem um milhão em jogo, pra essas pessoas nenhum amor nenhuma amizade vale tanta grana ou uma capa da Playboy, um ponta no Zorra Total.
Aparecer, essa é a máxima, ser artista, afinal é isso que importa mostrar aos simples mortais do que as pessoas são capazes de fazer auxiliados pela mídia. Do anonimato ao estrelato em pouquíssimo tempo e depois de novo ao anonimato.
É mais ou menos assim a vida de celebridade, muito embora eu ache muito mais célebre alguém que lute contra a fome, injustiça, ignorância.
Mas “dê ao povo o que é do povo” e é isso que a massa gosta ver pessoas se digladiando por dinheiro, se humilhando como ratos enjaulados, parecendo uma experiência de algum cientista demente.
Tudo bem se eu não gosto de BBB e não assista sob nenhuma circunstância, tem um montão de gente que adora. “Mas que sujeito chato sou eu que não acha nada engraçado”, como dizia Raul, é ele tem razão, sem graça... Nenhuma.
Bom, é hora de voltar para os meus livros

Allan Giovanni da Silva.

Um comentário:

  1. Pior de tudo é observar o quanto isso hipnotiza as pessoas... Não sei, talvez seja pior ver que pessoas medíocres se tornam celebridades, quase heróis nacionais... Não! Pior é ver tanto dinheiro jogado fora, tanto da emissora quanto dos telespectadores... Tanto desperdício de energia e eu que sou ruim porque sou chato... Vão fazer coisas melhores seus ridículos!

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